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PARA AQUELAS QUE NÃO MAIS ESTÃO    Violeta Luna ( México) e Coletivo Rubro Obsceno ( Brasil)

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Para Aquelas que não mais Estão é uma ação performática que traz à cena, de forma interrelacional, o problema do feminicídio. É dedicada às mulheres que foram (e que continuam sendo) assassinadas em toda a América Latina.

A parceria do Coletivo Rubro Obsceno, sob a responsabilidade de Stela Fischer e Leticia Olivares, e da performer Violeta Luna, é uma denúncia poético-cênica contra crimes que constantemente caem em esquecimento e impunidade, pautada em estatísticas reais, memórias e testemunhos de traumas e violências, de dominação e colonialidade.

Um velório simbólico, um ritual de celebração à memória das mulheres assassinadas, que conduz a questionamentos sobre opressão, uso indevido de poder e as estratégias cerceadoras do capitalismo, que vitima também o homem.

O Coletivo Rubro Obsceno é um agrupamento teatral criado em 2013 a partir de encontros do The Magdalena Project no Brasil. Composto por mulheres-artistas da performance, da dança e do teatro, trata questões sobre a legitimação de direitos das mulheres no contexto brasileiro. Entre suas ações estão um grupo de estudos sobre a mulher na contemporaneidade, workshops, criações artísticas, e festivais como a Mostra ObsCENAs.

Violeta Luna é atriz, performer e ativista mexicana, radicada nos EUA. Trabalha dentro de um espaço multidimensional, que transita entre as fronteiras estéticas e conceituais entre teatro e performance. Atuou com o grupo La Pocha Nostra e, atualmente, com o Secos & Mojados, e é membro do The Magdalena Project.

Trabalho realizado no II Bienal Internacional de Teatro da USP 2019

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