COLETIVO LEGITIMA DEFESA
ESPETÁCULO EM CIRCULAÇÃO
Black Brecht – E se Brecht Fosse Negro? (2017)
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Legitima Defesa é um grupo de artistas, atores e atrizes, dj’s e músicos, de ação poética, portanto política, que tem como foco a reflexão e representação da negritude, seus desdobramentos sociais históricos e seus reflexos na construção da persona negra no âmbito das linguagens artísticas. Constituindo desta forma um diálogo com outras vozes poéticas que tenham a negritude como tema e pesquisa.
Formado em 2015 o coletivo Legitima Defesa apresentou a performance poético-política Em Legítima Defesa na Mostra internacional de Teatro de São Paulo de 2016. Em 2017, estreou o espetáculo “A missão em fragmentos: 12 cenas de descolonização em legítima defesa” na programação da Mostra internacional de Teatro. Tem em sua bagagem uma série de Intervenções Urbanas, como “Racismo é Golpe?” e “Um rosto a procura de um nome”. Em 2019 estreou o espetáculo “Black Brecht – E se Brecht fosse negro?” projeto contemplado pelo Prêmio Zé Renato, considerado pelo guia da folha como um dos mais relevantes ano de 2019 .
O coletivo vem provocando diversas Imersões Poéticas em lugares onde a presença negra é ausente, tais como MASP, Pinacoteca e Bienal de São Paulo, entre outros.
Entre as suas diversas parcerias cabe destacar a com o músico e performer sul africano Neo Muyanga, com quem além das colaborações de "A missão em fragmentos – 12 cenas de descolonização em legítima defesa" e "Black Brecht – E se Brecht fosse negro?" conta com a performance para 34a Bienal de São Paulo A Maze in Grace, em 2020.
Este ato de guerrilha estética surge da impossibilidade, surge da restrição, surge da necessidade de defender a existência, a vida e a poética.
Surge do ato de ter voz.
Ser invisibilizado é desaparecer, desaparecer é perder o passado e interditar o futuro, portanto não é uma opção.